Como realizar um plano de contingência e de recuperação de desastres?

Mesmo em tempos de distanciamento social, as contratações aumentaram em 30% no período, com destaque para as áreas de tecnologia e agronegócio, de acordo com uma pesquisa feita pela PwC. Esse cenário reforça a importância de um plano de contingência e de recuperação de desastres para manter a continuidade operacional diante de imprevistos.

O setor agro representou 1/4 do PIB em 2020 e está em plena expansão e transformação digital, indicando a necessidade de soluções robustas de recuperação de desastres caso algo saia do planejado.

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O impacto da pandemia e a necessidade de planejamento

No último ano, o mundo se surpreendeu com a pandemia, forçando empresas a se adaptarem rapidamente ao trabalho remoto e a novas formas de operação. Enquanto algumas estavam preparadas com planejamentos estruturados, outras precisaram improvisar, o que muitas vezes levou a interrupções ou perdas significativas.

Esse cenário reforça a importância de planos de contingência e de recuperação de desastres, conhecidos como Disaster Recovery (DR). Tais planos têm como objetivo reduzir os impactos de crises, sejam elas causadas por pandemias, falhas humanas, desastres naturais ou problemas tecnológicos.

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Componentes essenciais de um plano de recuperação de desastres

O plano de recuperação de desastres é um documento abrangente que deve considerar:

  • Equipamentos e infraestrutura: Identificar os dispositivos necessários para operações essenciais.
  • Equipes e recursos humanos: Garantir que todos os funcionários estejam preparados para agir rapidamente.
  • Rotinas empresariais: Estabelecer processos claros para lidar com emergências.
  • Tecnologias disponíveis: Avaliar quais sistemas e ferramentas são indispensáveis para manter a continuidade dos negócios.

Principais causas dos desastres

Os desastres que podem afetar empresas têm origens diversas e podem variar de acordo com a localidade geográfica. Entre as principais causas estão:

  1. Fatores naturais: Terremotos, furacões, tsunamis, enchentes e outros eventos que fogem ao controle humano. No Brasil, por exemplo, inundações são mais comuns que terremotos.
  2. Crimes cibernéticos: Ataques de ransomware, violações de dados e outras ameaças digitais.
  3. Falhas humanas: Erros operacionais ou de configuração que podem comprometer sistemas inteiros.

Passos para montar um plano de recuperação de desastres

PASSO 1 – Defina uma estratégia de continuidade

O foco principal do plano é garantir que as operações continuem funcionando independentemente do desastre. Para isso, é fundamental que todos os funcionários saibam como agir em caso de emergência, com papéis e responsabilidades claramente definidos.

PASSO 2 – Avaliação do impacto

Compreenda os possíveis impactos de desastres em cada setor da empresa. Analise quais áreas são mais vulneráveis e priorize soluções para mitigar essas fragilidades. Por exemplo, como um ataque cibernético poderia afetar a produção ou o atendimento ao cliente?

PASSO 3 – Estabeleça metas RTO e RPO

  • RPO (Recovery Point Objective): Define a quantidade de dados que pode ser perdida sem causar danos irreparáveis ao negócio.
  • RTO (Recovery Time Objective): Estipula o tempo máximo aceitável para retomar as operações.

Essas metas ajudam a priorizar as ações e a determinar os recursos necessários para a recuperação.

PASSO 4 – Prepare suas estratégias

Elabore planos de ação para diferentes cenários de desastres. Por exemplo, uma estratégia para ataques cibernéticos pode incluir backups frequentes e treinamento específico em segurança digital.

PASSO 5 – Capacite sua equipe

Todos os colaboradores devem estar cientes do plano e devidamente treinados para executá-lo. Realize simulações periódicas para identificar lacunas e aumentar a confiança da equipe.

PASSO 6 – Atualize seu plano regularmente

A tecnologia evolui rapidamente, e os riscos também mudam com o tempo. Revise o plano periodicamente para adaptá-lo às novas realidades e garantir sua eficácia.

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Benefícios de um plano de recuperação bem estruturado

Um plano bem elaborado traz uma série de benefícios, incluindo:

  • Redução de prejuízos financeiros: Minimiza as perdas durante interrupções.
  • Continuidade operacional: Mantém os serviços funcionando, fortalecendo a confiança de clientes e parceiros.
  • Melhoria na reputação da empresa: Demonstra compromisso com a segurança e a estabilidade.

Casos reais e exemplos práticos

Empresas que implementaram planos de recuperação robustos foram capazes de superar crises com mais facilidade. Um exemplo é o setor bancário, que investe fortemente em soluções de Disaster Recovery para garantir que transações financeiras não sejam interrompidas, mesmo diante de ataques cibernéticos.

Por outro lado, empresas que negligenciam esse tipo de planejamento frequentemente enfrentam consequências graves. Um estudo da Gartner revelou que 40% das empresas que sofrem uma grande interrupção e não têm um plano de recuperação fechado falem em menos de dois anos.

Soluções especializadas: Disaster Recovery as a Service

Para empresas que desejam uma abordagem prática e eficaz, o Disaster Recovery as a Service (DRaaS) é uma excelente opção. Essa solução oferece:

  • Facilidade de implementação: Não exige grandes investimentos em infraestrutura.
  • Automatização: Processos de recuperação são gerenciados de forma automática.
  • Flexibilidade: Adequa-se às necessidades específicas de cada negócio.

A add it Cloud Solutions é um exemplo de fornecedor que trata cada cliente de forma personalizada, garantindo operações online sem interrupções. O DRaaS da empresa é projetado para empresas que buscam resiliência em suas operações.

 

Considerações finais

Preparar-se para o inesperado é uma necessidade no cenário empresarial atual. Investir em um plano de contingência e recuperação de desastres não é apenas uma estratégia para evitar prejuízos, mas também uma forma de fortalecer a confiança no negócio e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.

Além disso, ao investir em soluções tecnológicas como o DRaaS, as empresas conseguem um diferencial competitivo. Elas passam a operar com maior segurança e previsibilidade, mesmo diante de cenários adversos. A criação de rotinas de simulações periódicas e o treinamento constante são passos importantes para reforçar a confiança e a eficiência do plano.

Para aqueles que estão iniciando no processo, a primeira etapa pode ser simples: mapeie os principais riscos e envolva sua equipe em discussões sobre soluções potenciais. Pequenas empresas podem começar com backups locais, enquanto grandes corporações podem explorar soluções na nuvem que ofereçam escalabilidade e agilidade.

Seja qual for o tamanho da sua empresa, comece hoje mesmo a desenvolver ou atualizar seu plano. A proteção contra desastres não deve ser vista como um custo, mas como um investimento essencial para a continuidade e a resiliência dos negócios em um mundo cada vez mais imprevisível.

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