As crises acabam obrigando mudanças muitas vezes inesperadas. Com o coronavírus, por exemplo, a maioria das empresas precisou migrar para o ambiente online e a nuvem. No entanto, muitas não estavam preparadas para funcionar de maneira digital. Neste sentido, a gestão de continuidade de negócios é fundamental para apoiar as organizações.
Afinal, em meio a cenários adversos e desafiadores, as empresas precisam contar com uma gestão de continuidade de negócios eficiente. Dessa forma, é possível:
- Adaptar-se a diferentes momentos e demandas, como o crescimento do home office;
- Manter a empresa sempre disponível;
- Evitar interrupções na infraestrutura de TI, como quedas de energia, falhas de hardware, problemas de rede e erros humanos;
- Melhorar a resiliência de TI;
- Garantir que os serviços não sejam afetados por interrupções;
- Otimizar os processos de recuperação e continuidade de negócios;
- Aumentar a segurança de informações;
- Promover flexibilidade e mobilidade das cargas de trabalho.
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Qual a importância da gestão de continuidade de negócios?
Com a chegada das medidas de isolamento e a exigência do trabalho remoto em decorrência da crise do coronavírus, as preocupações quanto à gestão de continuidade de negócios se elevaram.
De acordo com levantamento do IT Trends, 41% das empresas não tinham projetos de continuidade de negócios e 29% não tinham projetos de recuperação de desastres.
Mas não foi só esse o impacto verificado. Segundo pesquisa da Pegasystems, 74% dos líderes entrevistados admitiram que não estavam tão digitalizados quanto o esperado. Assim, a crise expôs mais as lacunas nas operações e sistemas de negócios, que poderiam prejudicar a operação e o funcionamento adequado.
Tais dados mostram a necessidade crescente de investimentos para que as companhias se mantenham ativas e preparadas para a digitalização de operações, a migração para a nuvem e o enfrentamento de riscos de interrupções de TI.
Inclusive, a continuidade de negócios foi a principal justificativa de 89% das organizações para obter investimentos emergenciais neste contexto, revela o IT Trends. Além disso, 90% aceleraram ou anteciparam o processo de transformação digital.
Neste cenário, a pergunta que fica é como fazer a gestão de continuidade de negócios, garantindo a preparação da infraestrutura de TI a fim de tornar a empresa mais digital e menos suscetível a problemas internos e externos.
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Como construir um plano eficaz para a continuidade de negócios
Para manter as funções e processos empresariais durante e após qualquer situação de crise, um plano de continuidade de negócios é peça chave. Veja 5 passos para garantir sua eficiência:
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Análise de impacto
A primeira etapa para montar o plano de continuidade de negócios é verificar as lacunas e vulnerabilidades da empresa, tanto para funcionários como para clientes e fornecedores. Assim, é possível avaliar a prontidão da companhia para operações e desempenho contínuos.
Caso haja brechas que permitam problemas e interrupções graves, uma parte da força de trabalho pode não funcionar. O relacionamento com consumidores, por sua vez, pode ser prejudicado causando danos à imagem da organização. Já os fornecedores podem não conseguir entregar mercadorias neste caso.
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Mapeamento de riscos
Na elaboração do plano, a gestão de continuidade de negócios deve levantar todos os riscos associados aos processos executados e aos grupos envolvidos, como colaboradores e clientes.
Com essas informações, é possível saber as ameaças a processos rotineiros e os perigos a dados sigilosos da organização, delimitando os riscos potenciais, sejam financeiros, operacionais, estratégicos e outros.
Da mesma forma, pode-se colocar no plano qual a probabilidade de ocorrência dos riscos, quais processos podem ser realizados no local ou remotamente e quais as ações necessárias para permitir operações remotas.
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Definição de cenários
Com a análise de impacto e os riscos potenciais mapeados, o próximo passo é definir os cenários para a organização. Tais quadros vão de ocorrência “pior” e “mais provável” até “menor impacto” e “menos chance de acontecer”.
Deve-se também detalhar os cenários do ponto de vista financeiro, operacional e estratégico para o próximo trimestre, semestre e até para o próximo ano. Assim, os líderes terão informações suficientes para traçar modelos de negócios alternativos ou até novas maneiras de atender os clientes.
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Alinhamento e comunicação organizacional
Com todas as estratégias e respostas traçadas após definir os impactos e riscos organizacionais, é preciso assegurar que todos da empresa saibam o que e como fazer quando ocorrer algum imprevisto.
Então, a gestão de continuidade de negócios deve realizar uma comunicação eficiente com os colaboradores, garantindo que todo o alinhamento seja transmitido corretamente.
Além disso, as práticas de governança e conformidade também deve ser reforçadas para que os funcionários conheçam todas as regras e entendam como cumpri-las, independentemente da situação.
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Monitoramento contínuo
Para que o plano de continuidade seja bem-sucedido, é fundamental monitorar os indicadores de desempenho da organização de forma contínua. Com o conhecimento em tempo real sobre a performance de operações, sistemas e infraestruturas, é possível se antecipar a possíveis problemas e evitar interrupções.
Também é possível fazer ajustes e correções em processos e manter a capacidade de funcionamento de linhas de produção, cargas de trabalho, atendimento a cliente, entre outros.
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